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No próximo dia 24 de novembro, no Teatro do Parque Ibirapuera, em São Paulo, “Marcas do Tempo – Registro das Marcas Comerciais do Pará 1895-1922”, obra que reúne mais de 700 imagens, entre estampas e logomarcas registradas na Junta Comercial do Pará, será distinguida com o  terceiro lugar na categoria projeto gráfico do Prêmio Jabuti 2016, promovido pela Câmara Brasileira do Livro desde 1958 e considerado o mais importante do Brasil: além de valorizar escritores, destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. As obras são analisadas por um corpo de jurados especializados e a contagem dos votos é feita em sessões abertas ao público e dividida em duas etapas. 

O livro foi lançado este ano pelo secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, na XX Feira Pan-Amazônica do Livro, numa parceria com a Jucepa que teve apoio da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). Paulo Maurício Coutinho, diretor do Núcleo de Editoração e Memória da Secult, e Lorena Sousa, também da Secretaria de Cultura, são responsáveis pelo design e editoração do livro. 

Com 412 páginas, trata-se de um álbum ilustrado da história comercial de Belém entre o fim do século XIX e início do século XX. Além da alta qualidade das imagens, a contextualização do material permite ao leitor conhecer um pouco mais do vocabulário e dos costumes daquele período. 

A ideia da publicação surgiu no seio do Projeto Memória do Registro Mercantil, iniciativa coordenada por Orlando Carneiro com o objetivo de resgatar a história da instituição, que completa 140 anos de existência no próximo dia 30 de novembro e ganhará programação alusiva elaborada pela presidente  da Jucepa, Cilene Sabino. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas

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