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Óbidos limita, a Oeste, com Oriximiná e Juruti, que têm imensas jazidas de bauxita. A Leste, com Alenquer e Monte Alegre, em cujos territórios já foi descoberto o minério. Ao Norte, na Guiana, existem minas de Bauxita.


Por que Óbidos não pode ter bauxita? A cidade é centro geográfico estratégico. Tem área para a criação de pólo industrial e um porto com calado para receber grandes navios.


As mineradoras alegam que a bauxita não é processada na região, em benefício da população local, por falta de energia elétrica, abundante e barata; de mão-de-obra, profissional e técnica; e de porto especializado.



Os obidenses querem uma Escola Técnica Federal. Exportar, não a matéria prima, mas os lingotes de alumínio, e instalar usinas para o processamento industrial da bauxita, com fábricas de peças derivadas.


Enquanto o sonho não é construído, Óbidos permanece parada no tempo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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