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Um vídeo chocante mostrando conduta desumana do psiquiatra Dennys Ranieri, que atende pacientes adultos e infantis na Av. Governador José Malcher, 937, Ed. Real One, sala 805, bairro de Nazaré, em Belém do Pará, foi divulgado por testemunha ocular do tratamento que ele dispensou hoje de manhã a um paciente autista e sua mãe, perante uma sala lotada. O médico simplesmente expulsou o garotinho de 6 anos do seu consultório, repreendeu a mãe, alegando que o pequeno o agrediu, cobrou providências enérgicas contra a criança e ainda disse que não precisava o menino entrar no consultório para ele fazer o atendimento, sugerindo que ela o deixasse sozinho. A mãe saiu chorando de lá, sob as vistas estupefatas de dezenas de pacientes.

Postado o vídeo em um grupo de WhastApp integrado por jornalistas, logo o psiquiatra foi reconhecido por várias vítimas de seu comportamento, que deram importantes testemunhos a seu respeito. Leiam as declarações, que obviamente não devem ser identificadas, em respeito às pessoas, a fim de não serem revitimadas.

“Um dos caras mais perversos e antiprofissionais que já tive o desprazer de conhecer. Quase me tratei com ele há alguns anos e por sorte esse cara não piorou meu estado. Me ofendeu, atacou minha condição mental, minha espiritualidade e riu da minha cara. Eu fiz muita força para não desistir e encontrei uma boa psiquiatra (inclusive pelo plano) que me ajudou muito. Fez tabelinha com a psicóloga, fez tratamento gradativo e muito tranquilo. Eu me recuperei com ela até o desmame das medicações. Mas sempre que vejo o nome desse cretino eu alerto sobre ser um péssimo psiquiatra.”

“Eu já fui com ele algumas vezes. Não passei por nada parecido com isso, mas para um psiquiatra ele é muito pouco interessado em nos conhecer. Nem olhou direito na minha cara.”

“O fato de ele ser um dos poucos que atende Hapvida acaba reforçando a lógica dos planos de você pagar muito, o médico receber pouco e o ‘profissional’ descontar no paciente. Infelizmente é uma realidade. No particular, você recebe atenção e cuidado. No plano, é “bora, mano, não tenho tempo”.

“Ele é mais um daqueles médicos que muita gente vai só pra renovar a receita de remédios controlados”.

“Eu também percebi isso! Parei de ir lá!”

“Minha mãe também chegou a ser atendida por ele, desistiu pela forma de atendimento e tratamento. Na época só tinham dois profissionais da especialidade atendendo pelo plano.”

“Já me tratei com ele também, pela Unimed, é uma pessoa extremamente grossa.”

“A farmácia que ele indica para comprar os medicamentos se não me engano é dele.”

“Ele distribui receitas, não precisa retornar.”

“Uma vez saiu do consultório gritando porque a Unimed não estava pegando e tínhamos que ir pegar autorização.”

“Já tive a infelicidade de ser atendido por ele. Ele disse que eu estava com depressão e me indicou para internar.”

“Fora que você chega 1h e sai às 20h. Ou até mais tarde.”

“Tenho um relato desse homem. Em 2016, meu pai teve um problema de saúde e fomos tratar com o maldito. Ele passava umas medicações que deixavam meu pai com demência. Uma outra médica que identificou a situação e mandou cortar imediatamente. Fui na consulta e discuti feio com ele. Saí de lá esculachando esse cara. Na época, o foco era tão grande em ver meu pai bem, sem traumas, após ser sequestrado e apanhar (ele era gerente do Banco do Brasil), que nem segui com processo contra esse cara.”

O Conselho Regional de Medicina precisa tomar providências imediatamente. Assistam ao vídeo.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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