Publicado em: 29 de outubro de 2025
Estudo Nacional de Mobilidade Urbana realizado pelo BNDES e Ministério das Cidades definiu projetos para ampliar as redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade na região metropolitana de Belém. Ao invés de soluções tecnológicas modernas que integrem modais via plataformas digitais, com uso de inteligência artificial e big data para otimizar serviços (ônibus, metrô, bicicletas, transporte por app), melhorar a eficiência e reduzir emissões de gases, com veículos elétricos e autônomos, redes de sensores para monitorar o tráfego, a iluminação pública e outras infraestruturas urbanas em tempo real, bilhetagem eletrônica e micromobilidade (bicicletas e scooters elétricas), de modo a tornar as cidades mais eficientes e inclusivas, bate na mesma tecla ultrapassada: ampliação do BRT em 22 quilômetros, ao custo de R$ 1,4 bilhão, desta vez nas avenidas Centenário e Júlio César, além da expansão do BRT Metropolitano, em Marituba.
E o valor dos investimentos dependerá do modelo de financiamento adotado, via concessões ou parcerias público-privadas.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) são alternativas mais avançadas para corredores de alta capacidade. No Rio de Janeiro, já está prevista a substituição de corredores de BRT por VLT ou VLP. Em Belém, a infraestrutura do BRT que ainda nem está funcionando há muito ficou obsoleta. Literalmente dinheiro público jogado fora, que não garante o acesso da população a empregos, escolas, hospitais e áreas de lazer em menor tempo. Ainda dá tempo de rever essa escolha equivocada.
Foto: Getty Images
 
                                                        
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