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A Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, dando prosseguimento às ações que vem implementando em âmbito regional desde o segundo semestre de 2014, elegeu 2016 como o “Ano da Aprendizagem” e pretende desenvolver diversas ações que ajudem a reduzir os índices de violência e de trabalho infantil, entre elas o projeto “Acadêmico  Padrinho-Cidadão”.

A ideia funciona assim: “apadrinhar” um aluno ou grupo de estudantes de escolas públicas, na faixa etária de 7 a 17 anos, no sentido de apoiá-los no que for possível, promovendo a ocupação no turno em que não estejam na escola, estimulando-os ao estudo, ao esporte e a atividades lúdicas. 

O segundo passo é colaborar para que seja firmada uma consciência no sentido de que a aprendizagem é um dos principais caminhos para se garantir o trabalho decente aos adolescentes que, por necessidade financeira, precocemente precisam trabalhar; e de que a adequada qualificação deles e a aprendizagem, como meios de ingresso no mundo do trabalho, em muito contribuirão para a redução da violência  e para que os adolescentes possam sonhar com um futuro profissional digno. 

Acadêmicos de qualquer curso de graduação que pretendam, de forma voluntária e unidos à Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho, ser atores sociais e agentes de transformação da sociedade, podem participar.

Já são parceiros do TRT8 no projeto a Uepa – Universidade do Estado do Pará, a Faculdade Maurício de Nassau, a Unama, a Proativa do Pará (escola de cursos profissionalizantes), CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, Federação das Associações Comerciais do Pará/Faciapa, Associação Comercial do Pará, Sebrae, Seduc, Secretarias Municipais de Educação de Municípios Parceiros, pedagogos e professores em geral. O programa de combate ao trabalho infantil é coordenado, no Pará e Amapá, pelas juízas do Trabalho Zuíla Dutra e Vanilza Malcher.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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