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Especialistas debatem hoje e amanhã, no campus de pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, as prioridades para conservação na bacia de um dos principais tributários do rio Amazonas. A Oficina técnica para identificação de áreas críticas para conservação na bacia do Xingu é organizada pelo MPG,  WWF-Brasil e consórcio Viva Xingu, gestores do projeto “Elaboração de Agenda de Desenvolvimento para o Território de Abrangência do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu”.

O projeto se baseia nos princípios do Planejamento Sistemático da Conservação, combinando aspectos como a distribuição da biodiversidade, ameaças à sua conservação e configurações de áreas mais adequadas ao cumprimento das metas de conservação, a fim de garantir a persistência de espécies e processos ecológicos. A equipe, nos últimos sete meses, organizou um banco de dados a respeito do uso e cobertura do solo e distribuição da biodiversidade.

Serão discutidos, entre outros pontos: análise de risco ecológico; acúmulo de impactos a jusante; áreas importantes para manutenção da conectividade hídrica e florestal;  lacunas de proteção na bacia do Xingu e áreas críticas para conservação.

A Bacia do Xingu está situada nos estados do Mato Grosso e Pará, ocupando cerca de 509 mil Km², área maior do que o território da Espanha. Os rios mais importantes cruzam dois grandes biomas brasileiros, Cerrado e Amazônia, e atendem a uma grande diversidade de comunidades humanas, animais e vegetais. Sofre impactos diversos provocados por atividades econômicas, como a UHE-Belo Monte, que ocasiona perdas significativas da biodiversidade e afeta negativamente as populações humanas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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