Publicado em: 7 de junho de 2013
Nesta sexta-feira, às 10 horas, servidores do Executivo,
Legislativo, Judiciário e do Ministério Público debatem em audiência pública na
Assembleia Legislativa com a Sefa e a PGE alternativas para quitação dos
precatórios, títulos de dívidas que o governo emite para pagar quem vence na
Justiça processos contra o poder público. A iniciativa é do deputado Raimundo
Santos(PEN), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Ouvidor da
Alepa, que tenta conciliar interesses a fim de zerar o estoque de dívidas e, de
quebra, azeitar a arrecadação estadual.
Legislativo, Judiciário e do Ministério Público debatem em audiência pública na
Assembleia Legislativa com a Sefa e a PGE alternativas para quitação dos
precatórios, títulos de dívidas que o governo emite para pagar quem vence na
Justiça processos contra o poder público. A iniciativa é do deputado Raimundo
Santos(PEN), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Ouvidor da
Alepa, que tenta conciliar interesses a fim de zerar o estoque de dívidas e, de
quebra, azeitar a arrecadação estadual.
Em março, o STF derrubou regra que permitia o parcelamento dos precatórios em 15 anos, além de
considerar ilegal a correção dos valores pela caderneta de poupança, por
entender que o índice não respeita as perdas inflacionárias. Mas não modulou a
decisão. Isto é, não estabeleceu a partir
de quando vale o entendimento e
nem criou uma regra transitória sobre a caderneta de poupança. Para solucionar
a questão, o ministro Luiz Fux decidiu que o pagamento deve continuar como está até que o Supremo delimite a questão.
considerar ilegal a correção dos valores pela caderneta de poupança, por
entender que o índice não respeita as perdas inflacionárias. Mas não modulou a
decisão. Isto é, não estabeleceu a partir
de quando vale o entendimento e
nem criou uma regra transitória sobre a caderneta de poupança. Para solucionar
a questão, o ministro Luiz Fux decidiu que o pagamento deve continuar como está até que o Supremo delimite a questão.
Ficou acertado que os Estados, a AGU, os municípios e demais
interessados devem se reunir, discutir e propor soluções considerando cada
realidade específica.
interessados devem se reunir, discutir e propor soluções considerando cada
realidade específica.
Levantamento realizado no fim do ano passado pelo CNJ mostra
que, até o primeiro semestre de 2012, Estados e municípios brasileiros
acumularam dívida de R$ 94,3 bilhões em precatórios, em valores não
atualizados.
que, até o primeiro semestre de 2012, Estados e municípios brasileiros
acumularam dívida de R$ 94,3 bilhões em precatórios, em valores não
atualizados.
“Há espaço para uma solução que preserve o credor, sem que
isso estabeleça riscos de governabilidade. Devemos buscar o diálogo para que
uma lei regule o pagamento de precatórios com base na decisão tomada pelo
Supremo. A solução legislativa faz parte desse grande entendimento de que é
possível resolver”, afirma Raimundo Santos, relator de projeto de lei de
autoria do deputado Martinho Carmona(PMDB) que receberá substitutivo na
Comissão de Constituição e Justiça da Alepa a partir dos subsídios coletados na
audiência pública, e que defende a ideia da instituição de cartas de crédito
negociáveis, expedidas pelo governo do Estado até mesmo sem que os credores
precisem ajuizar ações de execução.
isso estabeleça riscos de governabilidade. Devemos buscar o diálogo para que
uma lei regule o pagamento de precatórios com base na decisão tomada pelo
Supremo. A solução legislativa faz parte desse grande entendimento de que é
possível resolver”, afirma Raimundo Santos, relator de projeto de lei de
autoria do deputado Martinho Carmona(PMDB) que receberá substitutivo na
Comissão de Constituição e Justiça da Alepa a partir dos subsídios coletados na
audiência pública, e que defende a ideia da instituição de cartas de crédito
negociáveis, expedidas pelo governo do Estado até mesmo sem que os credores
precisem ajuizar ações de execução.
A experiência bem sucedida da compensação de débitos junto ao Fisco estadual com precatórios judiciários pendentes de
pagamento no Mato Grosso poderá ser adotada no Pará. Lá, a lei permite, por
exemplo, o pagamento do ICMS e até de multas ambientais através de precatórios
e possibilita, dentre outros benefícios, 95% de desconto nos juros e multas, o
parcelamento da cota-parte do município e Funjus, além de deságio. Os débitos devem
ter fato gerador até 31/12/2008. Com isso, o Mato Grosso conseguiu a façanha de
ser o único estado brasileiro a zerar seus precatórios.
pagamento no Mato Grosso poderá ser adotada no Pará. Lá, a lei permite, por
exemplo, o pagamento do ICMS e até de multas ambientais através de precatórios
e possibilita, dentre outros benefícios, 95% de desconto nos juros e multas, o
parcelamento da cota-parte do município e Funjus, além de deságio. Os débitos devem
ter fato gerador até 31/12/2008. Com isso, o Mato Grosso conseguiu a façanha de
ser o único estado brasileiro a zerar seus precatórios.
O mérito da lei é propiciar que o governo receba dívidas antigas que já
estavam esquecidas nos antigos sistemas do Estado, imprimindo celeridade nas
relações para fomentar a economia estadual e amenizar o passivo no que tange
aos precatórios, e reduzir a lista interminável de credores esperando receber
algo que já deveria ter sido pago, considera Raimundo Santos.
estavam esquecidas nos antigos sistemas do Estado, imprimindo celeridade nas
relações para fomentar a economia estadual e amenizar o passivo no que tange
aos precatórios, e reduzir a lista interminável de credores esperando receber
algo que já deveria ter sido pago, considera Raimundo Santos.
A maioria das empresas devedoras compra precatórios com
a finalidade de usá-los em garantia da execução. A
expectativa é criar regras a fim de acabar com o impasse,
uma vez que o Estado afirma que não tem recursos para o pagamento de toda a
dívida com precatórios.
a finalidade de usá-los em garantia da execução. A
expectativa é criar regras a fim de acabar com o impasse,
uma vez que o Estado afirma que não tem recursos para o pagamento de toda a
dívida com precatórios.









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