Publicado em: 14 de junho de 2011
Os habitantes do arquipélago do Marajó sofrem muito. Os índices de malária registrados no município de Anajás são gravíssimos. No dizer da representante da CNBB Norte, Irmã Henriqueta Cavalcante: “Essa população é marcada por muitas dores. A dor da pobreza, dor do abandono”.
Desde 2006 existe o Plano de Desenvolvimento do Marajó, com o objetivo de solucionar os problemas sociais do arquipélago. O Ministério Público Federal vem acompanhando o plano, mas reclama que desde junho de 2010 o governo federal não tem dado a devida atenção ao projeto. Nos municípios de Bagre e Afuá, não há sistema de saneamento básico e o acesso á água potável é praticamente inexistente.
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur, destaca entre as ações que devem ser priorizadas no Marajó a erradicação da malária, o combate à exploração sexual infantil, acesso à saúde, educação, saneamento, segurança e à documentação pessoal, além de recursos para a regularização fundiária, com a participação efetiva dos conselhos municipais e o acompanhamento da sociedade.
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