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Os habitantes do arquipélago do Marajó sofrem muito. Os índices de malária registrados no município de Anajás são gravíssimos. No dizer da representante da CNBB Norte, Irmã Henriqueta Cavalcante: “Essa população é marcada por muitas dores. A dor da pobreza, dor do abandono”.

Desde 2006 existe o Plano de Desenvolvimento do Marajó, com o objetivo de solucionar os problemas sociais do arquipélago. O Ministério Público Federal vem acompanhando o plano, mas reclama que desde junho de 2010 o governo federal não tem dado a devida atenção ao projeto. Nos municípios de Bagre e Afuá, não há sistema de saneamento básico e o acesso á água potável é praticamente inexistente.
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur, destaca entre as ações que devem ser priorizadas no Marajó a erradicação da malária, o combate à exploração sexual infantil, acesso à saúde, educação, saneamento, segurança e à documentação pessoal, além de recursos para a regularização fundiária, com a participação efetiva dos conselhos municipais e o acompanhamento da sociedade.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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