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“Como aqui já disse – ou melhor, já se testemunhou -, as madrugadas às proximidades do Cosanostra são sempre inesquecíveis. Sempre. Por volta de 1h30 de hoje, novo fuzuê. Felizmente, desta vez não houve pontapés e nem tiros. Mas houve berros, palavrões, dedo em riste, ameaças, uma loura fazendo top-top-top em desafiador diante de quem aparecesse na frente dela, seguranças correndo meio tontos e todo aquele espetáculo que, vocês sabem, somente são protagonizados por freqüentadores descontraidíssimos que entram e saem do Cosanostra durante as madrugadas. E dane-se o mundo. Dane-se quem sonha acordado em sossegar. Dane-se quem ainda sonha em ter madrugadas serenas. Porque as madrugadas perto do Cosanostra, vale repetir, são inesquecíveis. Verdadeiramente inesquecíveis.”

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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