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Um dos maiores entraves para a eficácia das ações de saúde ficou evidente, ontem, durante a audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Alepa. A secretária Laura Rosseti refletiu em sua fala o discurso do PMDB: disse que desde 1993 não se atualizava o sistema – coincidentemente, o segundo governo de Jader Barbalho, quando ela era também gestora na área -. A sua secretária adjunta recitou a fala petista, afirmando que “nunca nesse Estado” se preocuparam em cadastar os serviços de saúde e que agora que tudo está sendo feito, porque “esta é uma terra de direitos“. O secretário de saúde de Belém repetiu o que já cansamos de ouvir sobre o excesso de demanda nos PSMs, e restou aos demais secretários, todos de municípios com extrema carência, chorar a miséria, expondo a dramática situação de falta de hospital, de medicamentos, de recursos humanos e de pelo menos um sistema de resgate para emergências.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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