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Na seção de cartas da revista Época desta semana, o relato de um leitor mostra que é possível, sim, promover a cidadania: na pequena Canindé de São Francisco, em Sergipe, existe, desde 2005, um programa denominado Todo Brasileiro É Cidadão. Consiste em registrar todos os recém-nascidos ainda na maternidade, um trabalho conjunto do Poder Judiciário, Prefeitura Municipal, Ministério Público e Conselho Tutelar. Quando do registro imediato (na hipótese de não ter sido efetivado pelo pai), é solicitado à parturiente que declare o nome do suposto genitor. O indivíduo é chamado à presença do juiz e, reconhecida a paternidade, é lavrado o termo e encaminhado ao cartório. Quando negada a paternidade, os autos são encaminhados ao promotor para que ingresse com ação de investigação de paternidade. Tudo inteiramente gratuito. Uma solução simples que poderia ser propagada por todo o Brasil.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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