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O Pará tem um rebanho bovino de cerca de 18,5 milhões de cabeças. Com a reclassificação de uma área de Alto Risco para Médio Risco, os animais transitam livremente tanto dentro quanto fora do Estado, e ganham valor no mercado. Antes, a movimentação só era possível após processo de isolamento, com duração de 40 a 45 dias, o que resultava em atrasos ao produtor e prejuízos à comercialização. 
O Baixo Amazonas agora tem três gerências regionais da Adepará, em Santarém, Almeirim e Oriximiná. Para facilitar o avanço na reclassificação de risco da febre aftosa, já foram realizadas duas reuniões com Maranhão, Amapá, Amazonas e Roraima, a fim de planejar ação em bloco destinada à qualificação conjunta dos Estados da Amazônia.
Depois de concluído o cadastro na área de Médio Risco (Nordeste, Baixo Amazonas e Marajó), em abril de 2011, será feito o sorteio de propriedades onde serão realizadas as coletas de sangue (sorologia).
Até agosto de 2011 serão realizadas duas coletas de material. Os resultados serão enviados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que por sua vez os encaminhará à Organização Mundial de Saúde Animal, entidade que fará as apreciações necessárias em reunião ordinária marcada para maio de 2012. Se tudo correr bem, haverá o reconhecimento nacional do Pará como Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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