O novo projeto de paisagismo do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi será apresentado ao público hoje, às 15 horas. Terá seis setores interligados: o complexo expositivo, que agrega o roteiro da Rocinha, do Aquário e do Centro de Exposições Eduardo Galvão, já em construção; o complexo educativo, que reúne a Biblioteca de Ciências Clara Maria Galvão, o Serviço de Educação, o Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira e o Jardim de Aromas, ainda a ser construído; o jardim zoológico, que terá como atrações principais o complexo aquático (peixe-boi, ariranha, quelônios, jacarés, vitória-régia e outros) e o complexo de aves, além de alguns mamíferos como onça pintada, anta e primatas não-humanos de pequeno porte; o Quadrante da Memória, área mais preservada do antigo Parque projetado por Emílio Goeldi em 1895, e que concentra a maior parte dos prédios e monumentos históricos, como a Rocinha, o Castelinho, a Diretoria e o recém inaugurado Espaço Ernst Lohse; o complexo de serviços ao público, que reunirá no futuro uma praça de alimentação, áreas de apoio para visitas escolares e de grupos e a Casa de Emílio Goeldi, onde serão instalados a Galeria Oswaldo Goeldi, uma loja de artesanato e um pequeno restaurante com acesso pela Tv. Nove de Janeiro; e o setor de serviços internos, com clínica veterinária, nutrição, quarentena, quelonário, e viveiro de plantas.
O projeto estabeleceu as relações entre cada setor, melhorando as vias de circulação de público e de serviço, definindo o uso de toda a área, locando trilhas, recintos para animais, canteiros de plantas e praças de convivência. Para manter a vegetação do parque, há, inclusive, previsão para o enriquecimento de espécies e ampliação da área verde, com demolição de vários prédios construídos nos últimos 30 anos.
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