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Acreditem. Ontem à noite, na estréia de “O Morcego“, de Johann Strauss, no Festival de Ópera da Amazônia, a bilheteria do Theatro da Paz ficou aberta até a hora do início do espetáculo e não havia compradores, para desespero dos cambistas que, como sempre, ficam com boa parte dos ingressos para explorar os freqüentadores. Eu, que tinha uma convidada que não pôde ir, queria dar o ingresso – na primeira fila da varanda – e não tive a quem. Metade do teatro estava vazia. A produção foi bonita – bailarinos a caráter reproduziram as grandes festas de Viena tanto recepcionando quanto se despedindo do público. A soprano paraense Dione Colares, como Rosalinde, a mineira Edna Oliveira como Adele e a mezzo soprano paulista Regina Elena Mesquita, como o Príncipe Orlosfky, foram os destaques. De se perguntar onde – e quem – errou.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap, editora do portal Uruá-Tapera.

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