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Na terça-feira Vinicius foi parado por quatro homens armados na esquina da José Bonifácio com Conselheiro, jogado no banco de trás do veículo e agredido com socos e palavrões até que os assaltantes resolveram colocá-lo na mala do carro, perto da Duque de Caxias.
Como é alto e forte, levou mais socos para se arranjar no espaço apertado que lhe impunham. Depois de algum tempo, Vinicius percebeu que estava com o celular num dos bolsos. Conseguiu pegar o aparelho e ligou para quem poderia ajudá-lo – pelo menos era isso que ele achava – o serviço de emergência 190 das Polícias Civil e Militar.
Não demorou para ser atendido, explicou a situação e pediu ajuda. Pois a atendente, diante do desespero da vítima, se limitou a perguntar se ele poderia informar a sua localização exata. Diante da óbvia resposta negativa, ela informou que não poderia ajudar, e desligou o telefone sem perguntar mais nada, marca ou placa do veículo, nem mesmo o nome de quem ligava, ou dizer um “até logo, senhor. Boa sorte”. Nada…
Vinicius está bem. Depois de uma hora de pavor e receios foi largado trancado no carro, quase no final da Doca de Souza Franco. Foi libertado por um bom samaritano que, tendo observado a movimentação de longe, acabou por descobri-lo trancado e prestou o auxílio que podia. 
No dia seguinte Vinicius procurou a polícia e registrou ocorrência. Agora, passado o susto, aguarda providências. O caso, absurdo, foi narrado pelo advogado Fernando Gurjão Sampaio, o Tanto Tupiassu, no seu blog Domisteco, Fernandel. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Alô, candidatos: não somos gado!

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