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A
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza
audiência pública hoje, às 14 horas, para avaliar as ações do Grupo de Trabalho
criado em 2008 que discute o desenvolvimento da construção naval artesanal e da
navegação fluvial de cargas e passageiros com segurança na Amazônia.

A região Amazônica tem 18 mil e 300 Km de
hidrovias, a maior rede hidrográfica do mundo, com grande número de vias
navegáveis de elevada capacidade de transporte de cargas e passageiros, a maior
parte sem aproveitamento, apesar de fundamental para a economia da região e
para a população, devido à carência de ferrovias e rodovias. A matriz de
transporte continua distorcida.

Aqui, a Arcon, agência criada há mais de 10 anos
para regular o setor, não sabe nem quantos barcos navegam no Pará, não tem
estatísticas de acidentes, não controla efetivamente as linhas e travessias,
não estuda soluções nem propõe políticas públicas e investimentos que
viabilizem os projetos hidroviários, o desenvolvimento da navegação de pequeno,
médio e grande porte, com cuidado especial à navegação ribeirinha, essencial no
cotidiano social e econômico do Pará. Limita-se aos reajustes de tarifas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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