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Entre 1995 e junho deste ano, o grupo móvel de fiscalização, que reúne auditores do trabalho, procuradores e policiais federais, resgatou 33.903 trabalhadores em situação análoga à de escravo, num total de 829 operações e 2.307 fazendas. Pois bem, o BNDES, órgão do governo federal que faz propaganda de sua cláusula social, em agosto do ano passado aprovou o financiamento de R$ 1,2 bilhão à Brenco, meses após fiscais terem encontrado trabalhadores em situação degradante em Goiás e Mato Grosso, nas dependências da empresa. Nessa ação, foram registrados 107 autos de infração por violações à legislação, segundo o próprio governo, como alojamento precário, falta de equipamentos de proteção e transporte irregular. Nos últimos dias, o BNDES também passou pelo constrangimento de ser incluído em denúncias de desmatamento na Amazônia.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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