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A cúpula sonhática
– a ex-senadora Marina Silva, o deputado Walter Feldman (SP), Pedro Ivo de
Souza Batista (um dos coordenadores da Rede no DF) e o deputado Alfredo Sirkis
(RJ) – assinou a filiação ao PSB. Fiel ao seu estilo um tanto ambíguo, Marina
afirmou total apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
à Presidência da República, sem confirmar se seria sua vice. Disse que tudo
depende de uma decisão da Rede, partido que, como se sabe, não existe
oficialmente. Aliás, na própria cerimônia de adesão, Marina Silva considerou a filiação
“simbólica” e temporária. E, à guisa de justificativa, falou que as
outras possibilidades após a negação do registro da Rede seriam “virar uma candidata da internet” ou
entrar em uma legenda de aluguel“.
O gesto é um tanto desconcertante. Afinal, na
última pesquisa Datafolha, Marina surfa
com 26% das intenções de voto, enquanto Campos aparece com 8%. Nesta mesma
pesquisa, a presidente Dilma Rousseff tem 35% dos votos e Aécio Neves 13%.
Seria um indicativo de que Eduardo Campos não será candidato e ela o
substituirá? A conferir.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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