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Longos anos de abandono condenaram os portos brasileiros à estagnação e decadência. Os terminais estão às moscas, com redução drástica na atracação de navios. Aqui no Pará, nem com embarcações de turismo a CDP conta para incrementar as receitas. Mas Santos, Paranaguá, Pecém e Rio Grande comemoram recordes de movimentação em plena crise mundial. Parte desse resultado é decorrente da exportação de produtos agrícolas, mas outra parcela se refere à migração de cargas de terminais menores.
Este é o diagnóstico de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mapeou as obras necessárias para melhorar a eficiência operacional e competitividade dos portos nacionais. No total, o Brasil precisaria fazer 265 obras e investir R$ 43 bilhões na construção, ampliação e recuperação das áreas portuárias. O montante inclui ainda projetos de acesso terrestre, como ferrovias e estradas, dragagens e modernização dos equipamentos. Entretanto, nos últimos dez anos, o volume aplicado no setor – que conta com 37 portos públicos e movimenta 76,7% do comércio exterior – somou míseros R$ 8,8 bilhões, algo em torno de 0,06% do PIB.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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