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Minha sobrinha estava em casa de amigos, ontem à noite, em um condomínio na praia do Atalaia, em Salinópolis, quando três bandidos armados invadiram e saquearam a residência. Levaram tudo das pessoas e da casa, inclusive um dos carros, que abandonaram depois. Os iPhones foram jogados na piscina, para evitar rastreamento. Um dos convidados levou uma coronhada, ao fazer um gesto assustado quando viu os assaltantes. Felizmente não houve outros atos de violência física. A psicológica, porém, deixa marcas indeléveis, além dos prejuízos financeiros.

As invasões e assaltos à mão armada continuam a assombrar moradores e visitantes de Salinas. O medo é permanente nas casas, estabelecimentos comerciais e nas areias das praias, no calçadão do Maçarico e em todos os recantos aprazíveis. 

Não à toa, há poucos turistas apesar do feriadão. 

Pontos tradicionais em Salinas, como a sorveteria Cairu da praça da igreja matriz, fecharam. A maioria das barracas na orla do Maçarico, idem. Aliás, a barraca de informações turísticas nunca se vê aberta. A grande loja Yamada está com mais da metade de suas prateleiras vazias. Dá pena ver empreendimentos que geravam emprego e renda minguando.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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