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“Tenho fundadas razões para acreditar que o Hospital Regional de Tucuruí, que presta serviços médicos hospitalares à população de toda a microrregião do Lago de Tucuruí, que inclui 07 municípios, ultrapassou a linha do rés do chão e afundou na movediça areia da administração temerária.
O transbordo do que já vinha mal, teria sido a transferência de todo o serviço do Hospital Municipal – que provia atendimento materno-infantil – para o Hospital Regional, sem que a necessidade de adaptação física e de pessoal fosse providenciada.
O movimento, que segundo informações não teve a devida autorização da Secretaria de Saúde do Estado, embora possa ter sido um arranjo inevitável do governo municipal, se feito de forma puramente doméstico, denota conveniência que precisa ser revista, pois, à guisa de cobrir um santo, deixou dois sem lençol e centenas de milhares de pessoas com uma perspectiva de atendimento hospitalar abaixo do precário.
A SESPA deve urgentemente intervir no Hospital Regional de Tucuruí, com uma equipe especificamente formada para o trabalho emergencial de reestruturação e sistematização das graves questões que se apresentam em tão importante equipamento de saúde do Pará.
Não deve o governo atual esperar por consensos de disputas, que com certeza serão travadas, por indicar diretores para o Hospital Regional de Tucuruí: isto é apenas um detalhe que, no momento, não deve a SESPA com ele perder tempo.
Não há como equacionar a solução da falimentar situação do HRT com indicações políticas: a intervenção da SESPA, com técnicos do próprio quadro da secretaria, que não tenham maiores preocupações em agradar A ou B, mas compromisso em reabilitar os serviços hospitalares a um mínimo aceitável, é a atitude correta a ser tomada.


Ofício, assinado por mim, com o teor desta postagem foi enviado, esta manhã, ao secretário de Saúde do Pará.” 


(Deputado Parsifal Pontes, líder do PMDB na Alepa, em seu blog Parsifal 5.0)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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