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O presidente do Banco do Estado do Pará,
esquecendo da lei e da natureza
jurídica da instituição, anda administrando
perigosamente
.
Através da Portaria nº 082, de 06.07.2012,
dobrou a gratificação exclusivamente das
funções de assessor de diretoria e assessor da presidência. Na sequência, via
portaria nº 097, de 10.06.2012, remanejou funcionários para funções
comissionadas, inclusive a Assessoria da Presidência do Banpará.
Com o quadro – integrado por 1.340
funcionários – em aflição permanente por conta da negativa dos direitos a que
faz jus (mais de 80% têm direito a algum tipo de comissão, mas o banco não quer
dar um tostão de reajuste), o Sindicato dos Bancários e a Associação dos
Funcionários denunciaram imediatamente a manobra, até porque contemplava, para
espanto geral, pessoa, digamos, ligada afetivamente ao presidente do banco, aí esbarrando forte na Súmula nº 13 do STF,
que trata do nepotismo. Alertado sobre o escândalo prestes a estourar nas redes
sociais, o presidente do Banpará revogou a segunda portaria.
O Conselho de
Administração e o Núcleo de Auditoria do banco precisam se manifestar acerca da
magnanimidade da presidência ao conceder aumento de 100% só para seus assessores, sem falar que os
privilegiados estão também desobrigados de registrar o ponto.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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