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Gabriella Florenzano. Foto de Walda Marques
Gabriella Florenzano se apresentará no Museu Histórico do Estado do Pará, acompanhada pelo pianista e maestro Robenare Marques, tendo como convidados especiais o barítono Mílton Monte e o cantor popular Paulo Ivan Campos.  O recital, no próximo dia 30 de abril de 2016, às 19:30h, se insere no contexto do programa Bravíssimo, iniciativa da Secult, Sistema Integrado de Museus e Memoriais do Pará e MHEP. 

Paraense de Belém,
bacharela em Canto Erudito pela Faculdade de Música Carlos Gomes, ligada à USP,
Gabriella Florenzano é contralto, voz rara, escura e grave. Reside há oito anos
em São Paulo(SP), onde continua seus estudos vocais, pós-graduação, sob a tutela
do baixo Eduardo Janho-Abumrad e do pianista correpetidor João Moreira
Reis. 

Selecionada entre jovens
cantores líricos do mundo inteiro, Gabriella foi a única brasileira a integrar,
em 2015, o programa Ópera Viva, em Verona (Itália), em junho e julho, período
em que fez recitais na Basílica de Sant’Anastasia, na igreja de San Giorgetto e
no Castel Vecchio.

No último Círio de Nossa
Senhora de Nazaré, foi a solista oficial da Prefeitura de Belém e cantou para
dois milhões de pessoas.

Em outubro de 2014, unindo
o erudito ao popular, participou do show “Fado Tropical”, de Fafá de Belém, ao
lado de artistas consagrados como Wagner Tiso, Márcio Malard, Cristóvão Bastos
e Sebastião Tapajós, no Theatro da Paz. Em setembro do mesmo ano cantou no
concerto de encerramento do XIII Festival de Ópera do Theatro da Paz,
interpretando uma ária da ópera Carmen, de Bizet, no papel da protagonista.

Na IV edição do Sesc
Partituras, em março de 2014, integrou o Grupo AlmAmazônica, com o maestro e
pianista Nelson Neves, o clarinetista e saxofonista Marcos Cardoso Puff e o
flautista Jonathan Miranda, no concerto alusivo ao centenário de nascimento do
compositor César Guerra-Peixe, só realizado em onze cidades brasileiras pelo
grau de dificuldade na execução das peças, consideradas de alta erudição, que
resultou em destaque nacional para Belém do Pará, pela excelência da
performance.

Em dezembro de 2013, ao
lado de Caetano Veloso e Elba Ramalho, foi uma das atrações em concerto alusivo
aos dez anos da Ong Movimento Humanos Direitos, dirigida pelas atrizes Dira
Paes e Camila Pitanga, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, no Rio de
Janeiro(RJ). 

Gabriella criou um
projeto musical surpreendente, com releitura de obras eruditas em linguagem
jazzística, acompanhada por músicos integrantes da Amazônia Jazz Band. Assim,
estreou no Teatro Maria Sylvia Nunes, em outubro de 2013, o concerto “Nera”,
referência ao repertório e às origens negras do jazz e à luta dos negros para
entrar no mercado musical exprimindo suas raízes, ritmos e crenças. 





Atuou no teatro musical
interpretando o papel título de “Victor ou Victoria?” em Making Musicals, de Wolf Maya, no Teatro Nair Bello, em São
Paulo(SP), também em 2013. Já cantou em diversos teatros em São Paulo,
Curitiba, Florianópolis e Belém do Pará. Teve seu debut operístico em 2010, como a Sorceress na ópera Dido And Aeneas, de Henry Purcell,
regida pelo maestro Philippe Forget, no Museu Histórico do Estado do Pará –
papel que voltou a interpretar em 2012, em nova montagem, dessa vez regida por
Mílton Monte. No X Festival de Ópera do Pará, em 2011, interpretou Flora, a
Primavera, na cantata Carmina Burana, de Carl Orff; e excursionou pelo País em
turnê com a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia. 

Robenare Marques. Foto de Walda Marques




Robenare Marques  – Nascido
em Belém, é graduado em Composição e Arranjo pela Universidade do Estado do
Pará e recebeu formação técnica em piano pela Escola de Música da Universidade
Federal do Pará. É professor no Conservatório Carlos Gomes e membro da Academia
Paraense de Música, ocupando a cadeira de número 33. Em 20 anos de carreira, já
acompanhou grandes músicos do meio jazzístico nacional e internacional. Vem
marcando presença em festivais de música instrumental como o Festival
Internacional de Música do Pará, Baiacool Jazz Festival, Free Jazz Project em
Curitiba, Joinville Jazz Festival, Jazz Festival Brasil, Festival de Jazz de
Curitiba e Cascavel Jazz Festival.
Mílton Monte. Foto de Márcia Barbosa




Mílton Monte –
Barítono paraense graduado pela Guildhall School of Music and Drama, de
Londres, Bacharel em Canto pela UNESP, é Mestre em Música pela UFBA e professor
da EMUFPA desde 2002, onde criou o Núcleo de Música Antiga. Fundou em 2001 e
dirigiu o Madrigal da UEPA durante dez anos, desenvolvendo trabalho
artístico-pedagógico representativo na área da música barroca. É detentor da
Plaqueta “Waldemar Henrique”, prêmio de destaque na área do canto lírico
paraense, outorgado em 2009 pela Câmara Municipal de Belém. Como professor
atuou em Belém no Conservatório Carlos Gomes e em Manaus na UEA, além da Escola
de Música da UFPA. Em São Paulo cantou no Coral Paulistano e no Coral Lírico do
Teatro Municipal. Foi solista em Romeo et Juliette, Gianni Schicchi, Ézio em
Roma, Le Nozze di Figaro,Candide, Les Fontaines de
Versailles, Actéon, Les Plaisirs de Versailles, Carmen, Acis
& Galatea, Dido & Aeneas, King Arthur, Judith, Beatus Vir
e Le Reniement de St. Pierre, dentre outras.


Paulo Ivan Campos. 
Paulo Ivan de Faria Campos – Santareno,  é de uma geração em que as serenatas faziam parte do dia-a-dia, nas janelas das casas de
namoradas ou amantes das músicas de serestas.  Participou do CD do
“Projeto Uirapuru”, que homenageou o Maestro Isoca, cantando a música
“Um Poema de Amor”. Participou, ainda, do CD  “Made in Pará”,
 com a música “Pérola do Tapajós”, também de autoria do Maestro
Isoca,  lançado no Teatro da Paz.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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