Publicado em: 20 de junho de 2016

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O acordo firmado há pouco, em Brasília, para o pagamento da dívida dos Estados com a União, está condicionado ao compromisso dos governadores em limitar os gastos públicos, como propôs a União na PEC dos gastos públicos, que tramita no Congresso Nacional. O presidente interino Michel Temer disse que futuramente irá “consolidar” uma “grande reforma federativa no País”. “Queremos, mais adiante, propor uma fortíssima revisão do pacto federativo, que conceda maior autonomia aos Estados e, em consequência, maiores recursos. Porque, aliás, não se consegue fazer uma reforma tributária no País porque ela envolve uma repactuação de competências e de recursos. Portanto, importa em uma revisão do pacto federativo.”
O acordo prevê carência dos pagamentos até dezembro e, a partir de janeiro, começará a chamada “escadinha”, com 5.55% do total da dívida no primeiro mês e, sequencialmente, durante 18 meses, até alcançar até o nível de 100%. As cinco linhas de crédito concedidas pelo BNDES serão alongadas por mais 10 anos a partir do termo aditivo, sendo concedidos quatro anos de carência.
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