A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi autorizou quebra dos sigilos bancário e fiscal, desde 1997, do conselheiro do TCE-SP, Robson Marinho, que foi chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997, cujo patrimônio considera incompatível com sua renda, além de mais dez pessoas investigadas sob acusação de receber propina por contratos da Alstom com o governo de São Paulo, via Metrô, Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica).
Documentos obtidos pela Folha de São Paulo revelam que Marinho movimentou cerca de US$ 3 milhões numa conta no Crédit Lyonnais de Genebra. Promotores suíços têm cópias do passaporte do conselheiro e de sua mulher, usados para abrir a conta.
A juíza determinou que o Banco Central comunique todas as transações acima de R$5 mil. A Receita Federal também foi acionada. A coisa vai feder.