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Mônica Pinto foi admitida na Assembleia Legislativa em 1995, quando era presidente o hoje deputado federal e chefe da Casa Civil Zenaldo Coutinho (PDSB). De lá para cá, galgou poder de mando impressionante, por motivos inexplicáveis à nossa vã inteligência.  
Ano passado, por razões obscuras, caiu em desgraça. Foi quando “se licenciou” – o que, sabe-se, não é possível no mundo do direito a servidores comissionados – e, – pasmem! – só voltou há poucos dias, quando soube pela imprensa que estava exonerada.
Nesse ínterim usufruiu de todos os benefícios que muitos servidores de carreira jamais cogitaram muito menos conseguiram; admitiu e gratificou seus afetos, exonerou e perseguiu desafetos, o que lhe rendeu denúncia por assédio moral na Justiça comum e a indesejável publicidade em torno de seus atos.
Teria feito tudo sozinha? Parece pouquíssimo provável.
Quantos talonários de vale refeição, a R$600 cada, são adquiridos pela Alepa? E de qual empresa? Quantas cestas básicas? E quem as recebe?
Qual é a empresa fornecedora de equipamentos, suprimentos, peças, assistência técnica de informática? De serviços de manutenção de elevadores? De prestação de serviços de limpeza? De móveis e material de expediente?
Perguntem para Mônica Pinto. Ela é a Geni da vez, mas sabe tudo isso e muito mais. Quem sabe não passa de vilã a heroína nessa história mal contada e que todos os contribuintes parauaras querem e merecem saber?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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