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Medicilândia, à margem da rodovia Transamazônica, na região do Xingu, decretou estado de emergência, hoje, por conta da elevação do nível do rio Surubim, que provocou enxurradas nas áreas urbana e rural. Há 1.031 famílias afetadas pela cheia, 107 famílias desalojadas e 208 famílias com perdas de bens materiais nos bairros Surubim (122 famílias) e Vila Nova (86 famílias), mas sem registro de desabrigados. Cinco pontes foram destruídas no município, além de danos parciais em duas escolas públicas, 11 residências e em outras 10 pontes, que já estão sendo recuperadas pela Secretaria Municipal de Transportes e Obras. A Sespa também já foi acionada. 

Em Marabá, no sudeste paraense, as águas do rio Tocantins atingiram a cota de 11,24 m. Há 85 famílias desabrigadas, 21 desalojadas e 49 deslocadas. 

Em todo o Pará, 171 famílias estão desabrigadas (alojadas em abrigos mantidos pelas prefeituras locais) e 234 famílias desalojadas (estão em casas de parentes ou amigos). A Defesa Civil estima que 3.500 famílias foram afetadas, mas optaram em permanecer em suas residências. Os municípios que mais causam preocupação são, no Xingu, Altamira e Medicilândia, e no sudeste, Marabá e Tucuruí. No Baixo Amazonas, na Região Metropolitana e no nordeste do Pará, está tudo dentro da normalidade.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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