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Depois desta sexta-feira turbulenta, o Brasil vive a expectativa de novo tsunami político provocado por delações na Lava Jato. Eike Batista vai ser solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, mas Antonio Palocci não aguenta mais a prisão e está louco para abrir o bico. Já contou que fez favor para muita gente e que não irá para a forca sozinho. E o “Italiano” sabe muito.  

Quando revelar os destinatários das propinas que recebeu da Odebrecht, vai ser um deus-nos-acuda. Os declarados R$300 milhões serão fichinha. Palocci já deixou vazar que R$13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente Lula. Quem entregou para Lula foi um ex-assessor seu, o sociólogo Branislav Kontic. Palocci promete revelar um acerto celebrado entre ele e Lula durante a criação da Sete Brasil, em 2010, contas no exterior, e até que havia uma senha, que só os três sabiam. Vai sobrar também para Guido Mantega e Dilma, além de consultorias envolvidas. Mas a grande novidade mesmo será quando entregar os tubarões da área empresarial que ganharam rios de dinheiro com isenção ou redução de impostos, facilidades junto ao BNDES, renegociação de dívidas tributárias, além de informações privilegiadas no mercado financeiro. A conferir.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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