Publicado em: 3 de janeiro de 2012
As declarações do governador Simão Jatene, ao anunciar a
exoneração do coronel Mário Solano do comando da PM, causaram desconforto em
alguns quarteis. Há quem diga que Solano
caiu porque exigiu que os salários da
tropa fossem melhorados a fim de evitar a greve que já se espalha pelo País, a
exemplo da grave situação no Ceará, cuja PM se recolheu em pleno réveillon e
permanece aquartelada enquanto em Fortaleza as lojas do comércio fecham por
causa dos arrastões da bandidagem. No
dizer do major da reserva da PM e professor Walber Wolgrand, “Solano foi
precocemente para o chuveiro por ter lido Weber e ignorado Maquiavel.”
exoneração do coronel Mário Solano do comando da PM, causaram desconforto em
alguns quarteis. Há quem diga que Solano
caiu porque exigiu que os salários da
tropa fossem melhorados a fim de evitar a greve que já se espalha pelo País, a
exemplo da grave situação no Ceará, cuja PM se recolheu em pleno réveillon e
permanece aquartelada enquanto em Fortaleza as lojas do comércio fecham por
causa dos arrastões da bandidagem.
dizer do major da reserva da PM e professor Walber Wolgrand, “Solano foi
precocemente para o chuveiro por ter lido Weber e ignorado Maquiavel.”
Torçamos para que o coronel Daniel
Borges Mendes tenha sucesso em sua espinhosa missão. Até agora, apesar dos
relatórios otimistas da Secretaria de Segurança Pública, a população do Pará
ainda não sentiu redução da violência e da criminalidade.
Borges Mendes tenha sucesso em sua espinhosa missão. Até agora, apesar dos
relatórios otimistas da Secretaria de Segurança Pública, a população do Pará
ainda não sentiu redução da violência e da criminalidade.
A verdade é que, sem
união da PM com a Polícia Civil – o que parece impossível, pela guerra surda na
área –, integração com a Polícia Federal e reforço das Forças Armadas, não é possível
vencer o crime organizado, em suas nuanças como o tráfico de armas, de drogas,
de pessoas, exploração sexual e do trabalho infanto-juvenil, trabalho escravo,
crimes ambientais, grilagem de terras e pistoleiros de aluguel, entre tantas
outras chagas sociais.
união da PM com a Polícia Civil – o que parece impossível, pela guerra surda na
área –, integração com a Polícia Federal e reforço das Forças Armadas, não é possível
vencer o crime organizado, em suas nuanças como o tráfico de armas, de drogas,
de pessoas, exploração sexual e do trabalho infanto-juvenil, trabalho escravo,
crimes ambientais, grilagem de terras e pistoleiros de aluguel, entre tantas
outras chagas sociais.
Temos área de fronteira
nos municípios de Alenquer, Almeirim, Faro, Óbidos e Oriximiná, o que bem
demonstra o caráter estratégico, não dá para fazer bico ao governo federal se o
Pará não tem efetivo nem recursos suficientes para dar conta da segurança
pública.
nos municípios de Alenquer, Almeirim, Faro, Óbidos e Oriximiná, o que bem
demonstra o caráter estratégico, não dá para fazer bico ao governo federal se o
Pará não tem efetivo nem recursos suficientes para dar conta da segurança
pública.
Nossa população é marcada
pela dificuldade de acesso aos bens e serviços públicos, falta de coesão social
e precárias condições de cidadania. Urge a convergência das políticas públicas
setoriais para enfrentar as desigualdades considerando a diversidade, articular
a soberania nacional com o desenvolvimento regional, em sua dimensão econômica,
social, institucional e cultural, estimular investimentos em arranjos e cadeias
produtivas prioritários para o desenvolvimento sustentável e a integração nacional. E, sobretudo, sair do discurso para a prática, porque ninguém aguenta mais tanta falação sem eficácia.
pela dificuldade de acesso aos bens e serviços públicos, falta de coesão social
e precárias condições de cidadania. Urge a convergência das políticas públicas
setoriais para enfrentar as desigualdades considerando a diversidade, articular
a soberania nacional com o desenvolvimento regional, em sua dimensão econômica,
social, institucional e cultural, estimular investimentos em arranjos e cadeias
produtivas prioritários para o desenvolvimento sustentável e a integração nacional. E, sobretudo, sair do discurso para a prática, porque ninguém aguenta mais tanta falação sem eficácia.
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