Há dez anos, desde quando foi loteada politicamente e virou cabide de empregos, a Ahimor – Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental -, ligada à Codomar – Cia. Docas do Maranhão -, e não à CDP – Cia. Docas do Pará -, como seria natural, já que sua sede é em Belém, nada produz. Até o parque de dragagem de que dispunha, avaliado em R$20 milhões, acabou literalmente na lama e parte dele foi levado para o Amazonas. Enquanto isso, nossos rios estão assoreados, e os bancos de areia contribuem para encalhes ou acidentes mais graves com embarcações. E ninguém toma providências para recuperar o patrimônio público.
