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Foto: ascom da Polícia Civil
Durante operação da Divisão Estadual de Narcóticos em Belém, na quinta-feira (24) à tarde, a polícia civil do Pará descobriu maconha plantada em estufas, com iluminação por lâmpadas fluorescentes, climatização com aparelhos de ar-condicionado, adubos e insumos no apartamento de prédio na Av. Gentil Bittencourt, bairro de Nazaré, em outro apartamento na rua Rodolfo Chermont, bairro da Marambaia, e em uma casa na travessa Castelo Branco, bairro do Guamá. Foram presos Hélio Bezerra Pontes, 32 anos (dono de apartamento no bairro da Cidade Velha e responsável pelo aluguel de outros imóveis para o tráfico de drogas) e Juliana Régis Dias Ferreira, 32. Os dois não moravam nos locais usados para o cultivo da erva, e costumavam mudar constantemente de endereço. Também foram apreendidas drogas sintéticas (comprimidos de ecstasy e cartelas de LSD) nos imóveis. As drogas eram fornecidas para eventos, tais como festas com música eletrônica (raves). 

Conforme o delegado-geral de Polícia Civil, Rilmar Firmino, o diretor de Polícia Especializada, delegado Silvio Maués, e a delegada Fernanda Maués de Souza, da Denarc, responsável pelo flagrante, as sementes da maconha eram compradas em sites que até davam instruções sobre o cultivo “in-door” (em local fechado). No início era para consumo próprio, mas passaram a comercializar para conhecidos por causa do alto valor: por ter o princípio ativo (Tetra-hidrocanabinol – THC) potencializado para provocar efeito alucinógeno mais forte do que a maconha normal, a droga pode ser vendida em menores porções e preço maior. Um quilo de haxixe chega a valer até R$ 8 mil, enquanto o Kg da erva “normal” sai por R$ 200, explicou a polícia. 

Para não despertar a atenção da vizinhança, Hélio e Juliana usavam produtos que amenizavam o cheiro característico da erva. Em média, faturavam por mês de R$ 30 mil a R$ 50 mil. As investigações continuam para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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