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Tem tudo para desaguar na Justiça do Trabalho a luta dos servidores do Hospital Ofir Loyola. Hoje de manhã, houve manifestação em frente à instituição, que será repetida amanhã. Servidores celetistas, com carteira assinada pelo extinto Instituto Ofir Loyola, foram avisados pela diretoria que, como desde 2006 o órgão foi transformado em autarquia, que não permite o regime pela CLT, eles receberão o FGTS, e ganharão (quanta generosidade!) um contrato temporário. Acontece que os que estavam no exercício do cargo há 5 anos quando da promulgação da Constituição Federal têm estabilidade garantida, e não podem ser simplesmente ser mandados embora de uma hora para outra.
Quanto aos temporários, serão obrigados a sair, para que a vaga seja ocupada por outros profissionais (quais? Sob que critérios?), até a realização do concurso público, não se sabe quando. É lógico que eles querem ficar nas funções até a realização do concurso. Se eles estão lá há anos, fazendo treinamento, capacitação, reciclagem, por que sairiam antes do concurso para dar a vaga a outros inexperientes?
Os equipamentos do hospital continuam danificados. A diretoria alega que tomou posse há menos de 4 meses (mas o governo não começou esta gestão em janeiro de 2007?). Em outubro, o Ofir Loyola completará 97 anos. Nada a comemorar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap, editora do portal Uruá-Tapera.

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