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Depois de muita selvageria na internet e nas ruas, ataques a pedradas e a tiros em comitês, chega ao fim a mais sórdida campanha política de que tenho lembrança, nos últimos 27 anos.
Além da violência, da barbárie e da intolerância, a marca foi a judicialização e a midiatização da política. Ao invés de plataformas exequíveis e posições ideológicas a respeito de temas relevantes, foram enfatizadas as vantagens percentuais nas pesquisas, o rosto telegênico, a voz modulada, a personalização do candidato. E o Judiciário decidiu quem e o que pode e não pode, apesar dos muitos e elevados princípios constitucionais e da fartura da legislação cível, penal e eleitoral.
Os times de campanha transformaram os eleitores em espectadores, cada vez mais distantes dos partidos e do debate cidadão. A resposta que será dada nas urnas é uma incógnita.
Reforço a todos a necessidade do voto cidadão, e o exercício por cada um do poder/dever de zelar para que Executivo, Legislativo e Judiciário cumpram sua respectiva missão. Para o bem da Democracia e do Estado de Direito.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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