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Prova do absurdo que é a recentíssima lei municipal legalizando os moto-táxis em Belém está hoje estampada nas capas e nos cadernos de polícia do Diário do Pará e de O Liberal, com direito a fotos da abordagem de um guarda de trânsito a um mototaxista, para multá-lo por falta de habilitação, e a entrega de R$20 para que não lavrasse a gravíssima infração. Levados pela PM a uma delegacia, saíram de lá dizendo que tudo foi um equívoco. Nem multa ao infrator nem prisão do corrupto. Detalhe: o mototaxista calçava sandálias havaianas.

É esse o transporte público seguro, confortável e pontual oferecido pela Prefeitura e Câmara de Vereadores de Belém. E é essa a Companhia de Transporte do Município. Um estrupício e uma ameaça à população. E o que dizer da Polícia?

Daqui a dois anos, a população deverá exercer a cidadania e mostrar que quer e merece respeito. Pelo menos à vida.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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