Lembram que Mônica Pinto denunciou Bruna do Nascimento Costa Figueiredo por ter recebido R$300 mil em um ano como servidora da Alepa? Pois é. O caso agora está desanuviado. As duas, na verdade, são parentes, primas, Bruna era laranja de Mônica e, depois de brigarem, o caso veio à tona.
Em depoimento oficial ao promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, que chefia a equipe do Geproc (Grupo Especial de Prevenção e Repressão a Organizações Criminosas), Bruna, assistida por seu advogado Ney Siqueira Mendes, contou que ingressou como estagiária na Alepa no primeiro ano de faculdade (hoje é advogada), pelas mãos de Mônica Pinto, em 2001, no Departamento de Pessoal; depois passou a trabalhar como secretária parlamentar no gabinete do ex-deputado Zeca Araújo (atual presidente do TCM); passou um tempo fora da Alepa, de 2007 a 2008, quando retornou, lotada no gabinete do então deputado Ítalo Mácola, a quem prestava serviços jurídicos.
Pois bem: Bruna revelou que teve que abrir conta no Banpará para receber seu salário, que era de R$800, e Mônica pediu sua conta bancária emprestada para depositar dinheiro cuja origem nunca questionou. Foi assim até o segundo semestre de 2008, quando as duas brigaram e não mais se falaram. Bruna sustenta que se existir algum contracheque com sua assinatura é falsificado por Mônica e que não hesitará em se submeter a exame grafotécnico.
Nesse escândalo da Alepa há coisas inacreditáveis. Mônica Pinto dizia que trabalhava muito, até mesmo nos finais de semana. As investigações revelaram que, de fato, muitas movimentações bancárias foram mesmo feitas em pleno domingo à noite. Fantástico!
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