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Oito ararajubas começaram a habitar hoje o Parque Estadual do Utinga. Foram mais de 10 anos de pesquisa e sessenta anos após o último avistamento dessa espécie nos céus de Belém do Pará para que a ave símbolo do Brasil pudesse voltar ao seu habitat natural, através do Programa de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas em Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém, desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e pela Fundação Lymington, de São Paulo. 

As ararajubas foram reproduzidas em cativeiro em São Paulo, chegaram a Belém em agosto do ano passado e passaram por processo de readaptação. O próximo passo será a reintrodução delas na Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de Belém, APA do Combu, Refúgio de Vida Silvestre, Alça Viária e APA do Abacatal, em Ananindeua. 

O primeiro registro científico de aparição das ararajubas na região metropolitana de Belém se deu em 1848. Elas desapareceram entre as décadas de 40 e 50 por conta da expansão urbana, do desmatamento e do comércio ilegal de animais silvestres. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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