Publicado em: 1 de agosto de 2009
Não se engane: charutos, cachimbos e mais recentemente os narguilés – boom entre a turma jovem -, ou ainda a grande novidade, o cigarro eletrônico, todos podem causar dependência. Um charuto de tamanho médio corresponde, em quantidade de tabaco, a aproximadamente 70 cigarros. Assim, os fumantes de charutos correm duas vezes mais risco de câncer da cavidade oral (lábios, língua, boca e garganta) laringe e esôfago. Também têm risco 45% maior de desenvolverem DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica, e 27% a mais de doença coronariana. Fumo mascado, e os preparados conhecidos como snuss – pequenos sachês de tabaco colocados sob a língua ou entre a gengiva e a parte interna da bochecha – levam ao câncer oral e pancreático, dependência da nicotina, leucoplaquia, doença periodontal, perda óssea e de dentes.
O narguilé – um cachimbo de água – deixa o usuário prolongadamente exposto à nicotina, às substâncias cancerígenas do tabaco e ao monóxido de carbono, aumentando o risco de várias doenças. Uma roda pode durar até 2 horas, geralmente exalando fumaça em ambiente fechado. Fumantes de narguilé, ativos ou passivos, estão em risco para câncer, doença cardíaca, respiratória e efeitos adversos durante a gravidez.
Já o cigarro eletrônico é um cartucho descartável que parece um cigarro de verdade, com uma luz fazendo as vezes da brasa. O filtro, descartável, contém nicotina dissolvida em propilenoglicol, um líquido oleoso inodoro, sem sabor e incolor, que emite uma “fumaça” sem haver queima de qualquer substância e, a cada tragada, libera nicotina que pode alcançar os pulmões, chegando a oferecer até 300 tragadas contra as cerca de 15 de um cigarro comum.
Comentários