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Ontem fez um ano que estourou o escândalo da farra das passagens aéreas no Congresso. Até agora nenhuma medida efetiva foi tomada para punir os que se locupletaram com o dinheiro do povo.

A Câmara Federal fundiu a cota de passagens com as cotas postal e telefônica e a verba indenizatória, a fim de despistar o mau uso do dinheiro público. As cotas aéreas foram baixadas, mas depois a Mesa liberou o uso de créditos antigos, o que deu na mesma.

O MPF, em ações civis públicas, pediu para apurar as condutas de deputados e senadores, mas as investigações não chegaram ainda a qualquer conclusão (!).

O TCU determinou à Câmara e ao Senado a apuração das irregularidades e que cobrem a devolução dos valores, mas até agora, necas. O prazo para envio de informações ao tribunal encerra em 31 de julho de 2010.

Um advogado do MS impetrou ação popular contra a Câmara, para devolução de R$4,7 milhões aos cofres públicos, mas nem há informações sobre o andamento.

Três deputados federais – nenhum do Pará – tiveram vergonha na cara e devolveram R$47,5 mil.

Um dos campeões nacionais, e campeoníssimo no Pará na farra das passagens – o quase ex-deputado Vic Pires Franco -, que viajou 27 vezes para o Exterior com a mulher, todos os filhos, namorados das filhas e amigos, continua por aí, usufruindo do dinheiro suado do povo em sua vida nababesca.

O Pará e o Brasil não merecem.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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