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Pela primeira vez está sendo feito o resgate da memória do Legislativo parauara. Desde que assumiu a presidência da Alepa, em 2013, o deputado Márcio Miranda já lançou luzes sobre vários períodos que permaneciam obscuros na história do Pará. Em carta-compromisso apresentada durante o 1º Seminário Nacional de Memória, Anistia e Direitos Humanos do Araguaia, realizado em Marabá nos dias 19 e 20 de maio, ele anunciou que vai levantar os requerimentos, moções e pronunciamentos feitos na Assembleia Legislativa, relacionados à guerrilha do Araguaia e suas consequências. Já foram localizados vários discursos dos saudosos deputados Paulo Fonteles, João Batista e Neuton Miranda, além dos de Romero Ximenes, Edmilson Rodrigues, Aida Maria e Raimundo Marques, denunciando torturas psicológicas e físicas, privações na selva, relatos macabros de corpos amarrados pelos pés pendurados em helicópteros que sobrevoavam a região sul do Pará.
Na ocasião, muito emocionado, o filho de Paulo e Hecilda Fonteles, Paulo Fonteles Filho, nascido na prisão durante a ditadura militar, foi à tribuna abraçar Márcio Miranda(DEM), que também foi abraçado pela irmã de Paulinho, Juliana Fonteles, pelo deputado federal Edmilson Rodrigues(PSol), pelo deputado estadual Lélio Costa(PCdoB), pela ex-deputada Sandra Batista(PCdoB), pelo dirigente do PCdoB Jorge Panzera e por Sezostrys Alves, da Associação dos Torturados do Araguaia. Autoridades políticas, lideranças indígenas, camponeses, pesquisadores, movimentos estudantis, familiares de torturados e desaparecidos políticos do Araguaia e representantes de instituições nacionais e locais ligadas à área de Direitos Humanos estavam lá nesse evento, em memória aos 45 anos da guerrilha do Araguaia.
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