Lamento informar o falecimento, hoje de madrugada, de Sylvia Helena Tocantins, romancista, contista, cronista e poeta, membro da Academia Paraense de Letras (cadeira nº 12); Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni (RJ); Academia Barbacenense (MG); Academia Castro Alves de Letras (BA); Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia, e filiada à Asociación Mundial de Mujeres Periodistas e Escritoras (AMMPE/México) e à União Brasileira de Escritores (UBE/SP).
Sylvia Helena dirigiu a biblioteca Acylino Leão/APL (1989-1993). Presidiu a Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil e a AJEB/Pará, e fundou as coordenadorias da AJEB do Pará, Rio Grande do Norte e Bahia. Premiada em vários concursos literários, é autora de Respingos da Maresia (1982- Poemas); As Ruínas de Suruanã (1987- Romance); No Tronco da Sapopema (1998-Crônicas); e A Lenda do Amor Eterno (Romance- 2005), além de muitos textos publicados em jornais, revistas e antologias. Organizou o livro Ajebianas no Voo da Palavra(1993), coletânea de biografias, contos, crônicas e poemas brasileiros.
Por vezes, utilizou o pseudônimo de Suruanã.
As Ruínas de Suruanã (1987) é um romance naturalista e o primeiro de uma trilogia sobre a linguagem nativa dos índios nheegaíbas, o folclore e costumes característicos da região Amazônica, tido como um dos seis melhores romances publicados no Brasil, no período de 1980-1990.
As Ruínas de Suruanã (1987) é um romance naturalista e o primeiro de uma trilogia sobre a linguagem nativa dos índios nheegaíbas, o folclore e costumes característicos da região Amazônica, tido como um dos seis melhores romances publicados no Brasil, no período de 1980-1990.
Sylvia Helena nasceu em Belém do Pará, em 1933. Seu corpo está sendo velado na Academia Paraense de Letras, que agora tem três vagas abertas, a dela e as de Jarbas Passarinho e Acyr Castro.
Que Deus a receba em paz.
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