Celeste de Brito Magno Camarão Proença, professora de Língua Portuguesa e Técnica de Redação de várias gerações de paraenses, compositora, poeta, contista, jornalista e folclorista, nome que se confunde com a cultura parauara, se foi, ontem, aos 95 anos. Legou mais de seis décadas dedicadas à pesquisa, ao estudo, ensino e amor pelas letras. Começou escrevendo histórias e peças infantis para os alunos dos colégios Nazaré e Gentil Bittencourt. Compôs canções em parceria com o marido Edyr Proença (“Amor Perfeito”) e o maestro Waldemar Henrique (“Pororoca”), foi intérprete de música popular nos anos 40, principalmente dos compositores paraenses Gentil
Puget e Waldemar Henrique, que tematizavam a Amazônia e suas lendas.
Puget e Waldemar Henrique, que tematizavam a Amazônia e suas lendas.
Irmã de Adalcinda Camarão, a “poetisa da Amazônia”, Celeste se juntou ao seu futuro marido no final dos anos 30, no
grupo musical “Bando da Estrela” (na época era famoso o “Bando da Lua”, que acompanhava Carmem Miranda). Alcunhada de “voz morena” e “professorinha do broadcasting paraense”, ela se apresentava em programa de auditório da PRC-5, a Rádio Clube do
Pará, pioneira na Amazônia brasileira.
grupo musical “Bando da Estrela” (na época era famoso o “Bando da Lua”, que acompanhava Carmem Miranda). Alcunhada de “voz morena” e “professorinha do broadcasting paraense”, ela se apresentava em programa de auditório da PRC-5, a Rádio Clube do
Pará, pioneira na Amazônia brasileira.
Com o marido Edyr Proença – locutor esportivo, comercial, animador de programas, jornalista,
escritor, músico, teatrólogo, político e relações públicas – Celeste formou um par que se destacou na mídia impressa e radiofônica, na literatura e música popular.
escritor, músico, teatrólogo, político e relações públicas – Celeste formou um par que se destacou na mídia impressa e radiofônica, na literatura e música popular.
Por sua contribuição à cultura do Estado do Pará, Celeste Proença recebeu a comenda “Francisco Caldeira Castelo Branco”, os títulos “A Cara de Belém” e “Mulher que Brilha 2000”, a comenda literária “Stella Brasiliense”, menção especial da Federação do Comércio do Estado do Pará e Centro de Comércio do Pará e a menção especial no V Concurso Nacional de Trovas de Belém.
Seus escritos lhe renderam o primeiro lugar no II Concurso Paraense de Trovas, o segundo lugar no Concurso Nacional de Poesias Raimundo Corrêa e a menção honrosa no Concurso de Monografia e Poesia que comemorou os 300 anos do Ver-O-Peso.
Celeste era membro da Academia Castro Alves de Letras (BA), da Casa do Poeta (RJ), União Brasileira de Escritores (SP), União Brasileira de Trovadores, Associação Paraense de Escritores e da Academia Brasileira de Pesquisas Literárias, Centro Cultural, Literário e Artístico da “Gazeta de Felgueiras, em Portugal.
Seus escritos lhe renderam o primeiro lugar no II Concurso Paraense de Trovas, o segundo lugar no Concurso Nacional de Poesias Raimundo Corrêa e a menção honrosa no Concurso de Monografia e Poesia que comemorou os 300 anos do Ver-O-Peso.
Celeste era membro da Academia Castro Alves de Letras (BA), da Casa do Poeta (RJ), União Brasileira de Escritores (SP), União Brasileira de Trovadores, Associação Paraense de Escritores e da Academia Brasileira de Pesquisas Literárias, Centro Cultural, Literário e Artístico da “Gazeta de Felgueiras, em Portugal.
Que Deus a receba na luz eterna e conforte seus filhos Edyr Augusto, Edgar Augusto, Janjo, Celina Cláudia e Ana Carolina!
Comentários