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O jornal Diário do Pará traz neste domingo, na página 2, matéria assinada pelo jornalista Mauro Neto, atacando o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda. Nela, constam inverdades que podem ser facilmente apontadas. Por exemplo, afirma que há supersalários na Alepa e que eu receberia R$52,6 mil, acima do teto constitucional e, portanto, fora da lei. A verdade, a justiça e o jornalismo passaram longe do texto. 

Como já fiz uma vez, publico de novo meu contracheque, que em nada me desabona. Conforme se observa nele, recebo exatos R$20.440,85. Não sou apaniguada de ninguém, nunca tive partido político, jamais fui beneficiada com alguma irregularidade, sou  jornalista e advogada, servidora da Assembleia Legislativa há 34 anos, consultora de carreira e no momento ocupante do cargo DAS.6 de Secretária Legislativa. Os limites constitucionais são rigorosamente aplicados e qualquer cidadão pode acessar o Portal da Transparência da Alepa e conferir todo e qualquer salário do quadro de pessoal, verificando que tal matéria pretende fazer escândalo com fatos inexistentes e, de roldão, pratica grave injúria e difamação contra funcionários públicos que nada têm a esconder. 

Mauro Neto me conhece há longos anos, tem meu telefone, meu e-mail, meus contatos nas redes sociais e em nenhum momento me procurou, a fim de checar tais informações. Caso tivesse se dado ao trabalho de apurar os fatos, teria sido informado de que todos os contracheques dos servidores da Assembleia Legislativa do Pará ficam disponíveis no Portal da Transparência do Poder Legislativo, e, de posse de cópias, poderia informar corretamente aos leitores. 

Com a aflição de cidadã honesta, mãe, mulher e servidora pública cumpridora de todos os deveres que vê seu nome enxovalhado de público, de modo injusto e descabido, aguardo a devida retratação por parte do jornal Diário do Pará e de Mauro Neto, a fim de que prevaleça a verdade, a ética e o verdadeiro jornalismo, com “J” maiúsculo, como merecem os paraenses.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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