Publicado em: 7 de outubro de 2025
Seu olhar reflete a imortalidade da beleza que é sua,
– Aquela que desafia os deuses e a eternidade.
E perfeição é o que tentaram depois esculpir
De seu corpo, a verdadeira obra de arte,
A que mudou a escultura grega, segundo Oscar Wilde.
Benilton Cruz
(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

VOLTEIO
Das palavras que são belas
tenho o segredo de algumas
e a rota para todas elas.
Na caixa do poema
que a terrível esperança
escreveu no fundo de todos fundos
a grade e a linguagem
Ali, como bom prisioneiro
Tenho na mão o roteiro:
caneta, tinteiro, folha de papel,
e de novo o poema
que começa por se chamar
e termina por onde começar:
– que mais queres saber da palavra?
Benilton Cruz
(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

QUANDO A CALMA DISSE À TEMPESTADE
Quando a calam disse à tempestade:
– “Somos irmãs”!
Bradou meu coração
A sublime confissão,
Que o Bem e o Mal
Espreitam-se na calmaria
E na tormenta são irmãos.
Benilton Cruz
(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

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