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Seu olhar reflete a imortalidade da beleza que é sua,

– Aquela que desafia os deuses e a eternidade.
E perfeição é o que tentaram depois esculpir
De seu corpo, a verdadeira obra de arte,
A que mudou a escultura grega, segundo Oscar Wilde.

Benilton Cruz

(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

VOLTEIO

Das palavras que são belas

tenho o segredo de algumas

e a rota para todas elas.

Na caixa do poema

que a terrível esperança

escreveu no fundo de todos fundos

a grade e a linguagem

Ali, como bom prisioneiro

Tenho na mão o roteiro:

caneta, tinteiro, folha de papel,

e de novo o poema

que começa por se chamar

e termina por onde começar:

–  que mais queres saber da palavra?

Benilton Cruz

(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

QUANDO A CALMA DISSE À TEMPESTADE

Quando a calam disse à tempestade:

– “Somos irmãs”!

Bradou meu coração

A sublime confissão,

Que o Bem e o Mal

Espreitam-se na calmaria

E na tormenta são irmãos.

Benilton Cruz

(Belém – Pará – Amazônia – Brasil)

Benilton Cruz
Benilton Cruz é doutor em Teoria e História Literária, professor de alemão e do Curso de Letras-Português e Letras-Libras da UFRA, Campus Belém, autor dos livros: Olhar, verbo expressionista – O Expressionismo Alemão no romance “Amar, verbo intransitivo de Mário de Andrade; Moços & Poetas – Quatro Poetas na Amazônia - Ensaios Sobre Antônio Tavernard, Paulo Plínio Abreu, Mario Faustino e Max Martins; Espólios para uma Poética – Lusitanias Modernistas em Mário de Andrade; pesquisador e perito forense, editor do blog Amazônia do Ben; editor do Canal de Poemas No Meio do Teu Coração Há um Rio, no Youtube. Diretor da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará; e membro eleito da Academia Paraense de Letras.

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