0
 

Em Assembleia Geral Julgadora, das 17h às 19h desta terça-feira, o Instituto Histórico e Geográfico do Pará elegeu como sócios efetivos o procurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará Manoel Santino Nascimento Jr. para a Cadeira n°. 62, cujo patrono é Orlando Valverde; e o professor doutor Miguel Brito Picanço para a Cadeira n°. 52, patronímica de Protásio Frickel. 

Manoel Santino foi por dois mandatos Procurador-Geral de Justiça, secretário especial de Estado de Governo e secretário especial de Defesa Social. Presidiu e integrou os conselhos estaduais de Segurança Pública, Defesa Social, Entorpecentes, Trânsito e Penitenciário. Presidiu delegações brasileiras junto à Corte Interamericana de Justiça, em Washington-DC, em duas oportunidades, além do Conselho de Segurança Pública do Meio-Norte, abrangendo Amapá, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins. Implantou as Promotorias de Justiça da Infância e Juventude em todo o território paraense e compôs lista sêxtupla para vaga no Superior Tribunal de Justiça, pelo MP. Presidiu por dois biênios a Associação do Ministério Público do Estado do Pará – Ampep, da qual é benemérito. Foi vice-presidente da Confederação Nacional dos Membros do Ministério Público do Brasil – Conamp para a Região Norte. Docente universitário, foi instrutor da Academia Coronel Fontoura da PMPA, e sua gestão como Corregedor-Geral do MPPA foi premiada no II Concurso de Boas Práticas da Rede de Corregedorias da CGU, na categoria “Inovação”, em razão das escutas sociais no interior do Pará, que promoveram o levantamento socioeconômico, especialmente dos grupos mais vulneráveis como quilombolas, etnias indígenas, pessoas com deficiência, e no arquipélago do Marajó, integrado à Diocese e à Prelazia no combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes. É o Decano do Colégio de Procuradores de Justiça, titular da 1ª PJ Cível e suplente do Conselho Superior do MPPA.

Miguel Brito Picanço é doutor em Ciências Sociais, na linha de pesquisa Identidade e Sociabilidade, e tem pós-doutorado em Antropologia da Alimentação, na linha de pesquisa Patrimônio Alimentar e Turismo, pelo Observatorio de la Alimentación, na Universidad de Barcelona. É autor dos livros “Na roça, na mesa, na vida: uma viagem pela trajetória da mandioca, no e além do nordeste paraense” (2018), “Comida Cabocla: uma questão de identidade na Amazônia; desde uma perspectiva fotoetnográfica” (2021), “A Vida Social da Mandiocaba: um ingrediente Amazônico” (2021) e Alfabetização à Mesa: sabores e Saberes da EJAI (2024)”. É professor efetivo da Educação Básica na Secretaria de Educação do Estado do Pará, atuando como docente de Sociologia. Pesquisador membro do Alere, Grupo de Pesquisa em História da Alimentação e Abastecimento na Amazônia/CNPq, membro efetivo da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Pesquisa os campos da Antropologia Visual e da Antropologia da Alimentação, em particular a comida como patrimônio alimentar do nordeste paraense.

A presidente do IHGP, Anaíza Vergolino, parabenizou os eleitos, a comissão eleitoral, a diretoria e todos os integrantes do quadro social do Instituto. As datas das respectivas posses ainda serão marcadas.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

A posse de Marcos Valério Reis na APL

Anterior

Ministro Camilo Santana cumpre agenda no Pará

Próximo

Você pode gostar

Comentários