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Instituto Alana anunciou a prorrogação das inscrições para o Prêmio Criativos Escola + Natureza até o próximo dia 13 de março. A iniciativa tem o objetivo de reconhecer e incentivar projetos desenvolvidos por adolescentes entre 13 e 17 anos que, com o apoio de educadores e/ou familiares, implementam soluções inovadoras para integrar a natureza em suas escolas e comunidades. Com essa extensão do prazo, grupos interessados terão mais tempo para submeter iniciativas realizadas desde 2024, bem como projetos que tenham iniciado suas atividades em 2025. A premiação contempla seis projetos, sendo um de cada bioma brasileiro: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

Os projetos selecionados receberão um prêmio de R$ 12 mil, dos quais R$ 10 mil serão destinados à ampliação da ação e R$ 2 mil para o adulto responsável pelo desenvolvimento do projeto. Além da premiação financeira, os vencedores terão a oportunidade de indicar até quatro integrantes por equipe (três estudantes e um adulto) para viajar à COP30, a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Belém, o maior evento mundial sobre o clima. Durante a experiência, os participantes farão parte de uma iniciativa exclusiva com o Greenpeace. O Instituto Alana arcará com todas as despesas da viagem, incluindo passagens, hospedagem e alimentação.

O Instituto Alana é um ecossistema de organizações voltadas ao impacto socioambiental, promovendo iniciativas para um mundo mais justo, inclusivo e sustentável. Atua na interseção entre educação, ciência, entretenimento e advocacy, seguindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com foco na proteção da democracia, justiça social, direitos humanos e infantis, o Alana desenvolve ações que incentivam a preservação ambiental e o bem-estar das futuras gerações.

De acordo com Gabriel Salgado, gerente de Educação e Culturas Infanto-Juvenis do Instituto Alana, os projetos submetidos devem contemplar pelo menos uma ação voltada à melhoria da natureza e sua relação com soluções para problemas ambientais. “Isso pode envolver desde iniciativas contra o racismo ambiental até apoio a catadores ou campanhas de conscientização sobre a preservação dos biomas locais. Além disso, os projetos podem ser integrados a diferentes disciplinas escolares: a matemática pode ser aplicada no desenvolvimento de sistemas de irrigação para hortas; a história pode aprofundar reflexões sobre a identidade ambiental das comunidades; e a língua portuguesa pode ser usada para criar materiais de conscientização, entre diversas outras possibilidades”, explica.

Os vencedores também farão parte de uma jornada de encontros online em 2025, estabelecendo uma rede colaborativa de estudantes e educadores engajados na defesa da natureza e na sustentabilidade, com a intenção de expandir o impacto dos projetos e promover a troca de experiências entre as equipes participantes.

A premiação é aberta a equipes de adolescentes de escolas públicas, privadas e comunitárias, assim como coletivos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e instituições de ensino. Não há necessidade de que os grupos estejam vinculados a uma escola, mas é obrigatório que pelo menos dois adolescentes estejam matriculados no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio e tenham entre 13 e 17 anos. Cada equipe também deve contar com um adulto responsável, com idade mínima de 21 anos. Desde que cumpram esses requisitos, os grupos podem incluir outros participantes, sem limite de integrantes.

As inscrições são gratuitas, e o resultado será divulgado no primeiro semestre de 2025. Mais informações podem ser obtidas no site oficial.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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