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A China investe 5% do PIB em infraestrutura, por isso cresceu, em média, 13%, nos últimos seis anos. No Brasil, só 0,3% do PIB vai para o setor, daí a ameaça de pane logística. Há necessidade urgente de interligação dos modais para eliminar gargalos e permitir maior competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, bem como o desenvolvimento regional, já que os fretes hidroviários são 62% mais baratos do que os rodoviários, gerando economia para os cofres públicos. A prioridade é para os eixos considerados mais importantes para a economia, que são as hidrovias do rio Madeira (corredor Oeste-Norte), Guamá-Capim (corredor Araguaia-Tocantins); Tietê-Paraná (corredores Transmetropolitano do Mercosul e do Sudoeste), Paraguai (corredor do Sudoeste), São Francisco e as eclusas de Tucuruí e de Lajeado. Na região amazônica, o Ministério afirma que o PAC prevê, além da manutenção da navegabilidade nas hidrovias, a construção e reforma de 67 terminais hidroviários para atender embarcações fluviais, ao custo total de R$ 700 milhões. Além de mais eficiente e econômico, o transporte por hidrovias também gera menor impacto ambiental. O maior dano possível é a poluição do lençol freático pelo óleo derramado de embarcações mal conservadas, o que pode ser evitado através de manutenção periódica.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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