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“Se a Câmara cumprisse seu papel e fiscalizasse de verdade o Executivo, certas coisas não aconteceriam como estão acontecendo hoje na Prefeitura. Nesses oito anos de governo de Duciomar Costa, eu sempre votei a favor de empréstimos que viabilizassem a criação de políticas públicas para o nosso município. No entanto, há 45 dias, quando esse projeto dos R$ 330 milhões foi aprovado pela nossa Comissão de Justiça, eu pedi ao Duciomar informações sobre o impacto orçamentário e financeiro dessa operação para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e até hoje nada me foi repassado. Fiz uma sessão especial sobre o tema há algumas semanas e ninguém da Prefeitura participou. Aí aparece um projeto com dois artigos que não dizem praticamente nada e se refere a um empréstimo que compromete um terço do orçamento municipal para o próximo ano, sem contar que já há dois ou três empréstimos a pagar. Seria muito irresponsável da minha parte votar a favor de algo que comprometeria nesse nível o orçamento a ser administrado pelo próximo prefeito, que nem eleito está. O Via Metrópole, projeto do Governo do Estado que também discorre sobre mobilidade urbana e é ainda mais abrangente que o proposto por Duciomar, teve posicionamento negativo do prefeito. O Via Metrópole abrange a Região Metropolitana de Belém, o comércio e o corredor da Almirante Barroso, enquanto que o de Duciomar envolve apenas o trecho entre Icoaraci e a Rodoviária de Belém, em São Brás. Por que Duciomar não foi a favor, se é um projeto que não apenas envolve plenamente a cidade de Belém em trechos críticos, como Entroncamento e o comércio, e que teve anuência de todos os demais prefeitos?”
(Vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM), questionando as razõe$ do prefeito de Belém ser contra o projeto do Governo do Estado, que beneficiará Belém e demais municípios da RMB, e o fato da Câmara Municipal aprovar, na marra, ao arrepio da lei, empréstimo que inviabilizará a gestão do próximo prefeito.)  
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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