0

Os ânimos estão inflamados por causa da
campanha eleitoral, mas não se deve perder o bom senso e muito menos o respeito
a pessoas e a instituições. A cada post que faço sobre política, partidários
exaltados se agridem nos comentários, principalmente no meu mural no Facebook e
aqui no blog, onde já fui obrigada a bloquear e a excluir os tresloucados, digamos assim, o que é uma
pena, porque o debate fica prejudicado.
Insisto que este é um espaço democrático,
plural e que por isso mesmo deve ser preservado. O radicalismo exacerbado não
interessa aos bons propósitos, daí que defesas ardentes e combates apaixonados
não podem se confundir nem se perder em ataques vis e em baixaria.
Em relação ao que foi dito ontem em escaramuça no Facebook, é bom que não
percamos de vista o fato de que, se o tal Gordo do Aurá é traficante de drogas
e se elegeu vereador de Ananindeua ameaçando eleitores, a culpa não é do presidente
da Alepa e prefeito eleito Manoel Pioneiro e nem do deputado federal e candidato
a prefeito de Belém Zenaldo Coutinho(PSDB). É preciso cobrar providências da
polícia, do MP e da Justiça Eleitoral, que permitiram sua candidatura e
eleição.
Da mesma forma, não é crível que, à falta de
argumentos, alguém se refira de forma depreciativa ao deputado estadual e
candidato a prefeito de Belém Edmilson Rodrigues(PSOL) responsabilizando-o pelo
separatismo de Giovanni Queiroz, até porque Edmilson foi uma das fortes
lideranças do “não” quando do plebiscito para divisão do Pará.
As adesões de A a Z, nesta fase, são
naturais e nenhum candidato é leso,
como se diz no Pará, a ponto de recusar apoio. O foco tem que ser nas propostas
de cada um, isto sim. Não esqueçam, voto tem consequências.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Adesão pedetista

Anterior

Memória de Belém em cinzas

Próximo

Você pode gostar

Comentários