Publicado em: 15 de janeiro de 2014




.jpg)


FOTOS: ELISEU DIAS

FOTO: TAMARA SARÉ
Não percam
a oportunidade de apreciar, até o dia 2 de março, a mostra “Portinari na Coleção Castro Maya”,
no Museu Histórico do Estado do Pará. Inédita em Belém, traz ao público 57
pinturas, desenhos e gravuras produzidos entre 1938 e 1959 por um
dos maiores artistas brasileiros, o pintor, desenhista, ilustrador de livros e
gravurista Cândido Portinari, que integram o acervo do colecionador de
artes Castro Maya, admirador e contemporâneo do pintor.
a oportunidade de apreciar, até o dia 2 de março, a mostra “Portinari na Coleção Castro Maya”,
no Museu Histórico do Estado do Pará. Inédita em Belém, traz ao público 57
pinturas, desenhos e gravuras produzidos entre 1938 e 1959 por um
dos maiores artistas brasileiros, o pintor, desenhista, ilustrador de livros e
gravurista Cândido Portinari, que integram o acervo do colecionador de
artes Castro Maya, admirador e contemporâneo do pintor.
A curadora
da mostra, Ana Paola Baptista, representante do Museu Castro Maya, foi muito
feliz ao falar, na abertura oficial: “A coleção cai bem aqui. Ela está em
casa”. De fato, o belo Palácio Lauro Sodré é o cenário perfeito. Mas a TAM quase empana o brilho da festa. A diretora do Museu Castro Maya,
que viria prestigiar o evento, foi desembarcada, na sucessão de
transtornos que a companhia aérea vem protagonizando com os passageiros com
destino a Belém do Pará.
da mostra, Ana Paola Baptista, representante do Museu Castro Maya, foi muito
feliz ao falar, na abertura oficial: “A coleção cai bem aqui. Ela está em
casa”. De fato, o belo Palácio Lauro Sodré é o cenário perfeito. Mas a TAM quase empana o brilho da festa. A diretora do Museu Castro Maya,
que viria prestigiar o evento, foi desembarcada, na sucessão de
transtornos que a companhia aérea vem protagonizando com os passageiros com
destino a Belém do Pará.
O diretor
do MHEP, Sérgio Melo, destacou a singularidade da exposição, que começou a ser
elaborada há cerca de um ano, e é resultado direto da parceria entre o Governo
do Estado e o Ministério da Cultura. “Nunca o Norte recebeu uma exposição desse
porte, com um acervo maravilhoso. O maior acervo público com obras de
Portinari, que chegou aqui graças ao empenho da Secretaria de Estado de
Cultura”. O secretário Paulo Chaves deu as boas vindas ao público.
do MHEP, Sérgio Melo, destacou a singularidade da exposição, que começou a ser
elaborada há cerca de um ano, e é resultado direto da parceria entre o Governo
do Estado e o Ministério da Cultura. “Nunca o Norte recebeu uma exposição desse
porte, com um acervo maravilhoso. O maior acervo público com obras de
Portinari, que chegou aqui graças ao empenho da Secretaria de Estado de
Cultura”. O secretário Paulo Chaves deu as boas vindas ao público.
Entre os
destaques figuram “Menino com Pião” (1947), “O Sonho”
(1938), “Grupo de Meninas Brincando” (1940), “A Barca” e
“O Sapateiro de Brodósqui” (1941), “Lavadeiras” (1943) e
“Morro n. 11” (1958), além da série “Dom Quixote”.
destaques figuram “Menino com Pião” (1947), “O Sonho”
(1938), “Grupo de Meninas Brincando” (1940), “A Barca” e
“O Sapateiro de Brodósqui” (1941), “Lavadeiras” (1943) e
“Morro n. 11” (1958), além da série “Dom Quixote”.
Sérgio Mello, que é
artista plástico e restaurador, me mostrou um fragmento dos estudos originais
preparatórios para o painel “Guerra”, que faz parte da exposição. Entre
1952 e 1956, Portinari realizou seus dois últimos e maiores murais,
“Guerra” e “Paz”, encomendados pelo governo brasileiro para
presentear a sede da ONU, em Nova York. Instalados em local nobre, no hall de entrada
da Assembleia Geral, mas de acesso restrito aos delegados das Nações, os murais
não podem ser vistos – nem mesmo durante as visitas guiadas da ONU – por razões
de segurança.
artista plástico e restaurador, me mostrou um fragmento dos estudos originais
preparatórios para o painel “Guerra”, que faz parte da exposição. Entre
1952 e 1956, Portinari realizou seus dois últimos e maiores murais,
“Guerra” e “Paz”, encomendados pelo governo brasileiro para
presentear a sede da ONU, em Nova York. Instalados em local nobre, no hall de entrada
da Assembleia Geral, mas de acesso restrito aos delegados das Nações, os murais
não podem ser vistos – nem mesmo durante as visitas guiadas da ONU – por razões
de segurança.
Em
dezembro de 2010, o retorno de “Guerra” e “Paz” ao Brasil
foi celebrado com a exposição dos murais no Theatro Municipal do Rio de Janeiro,
que reuniu mais de 44 mil pessoas em 12 dias. Em seguida, passaram por restauro
no Palácio Gustavo Capanema, em ateliê aberto ao público, durante quatro meses.
Em maio de 2012 os painéis foram expostos em São Paulo, no Memorial da América
Latina, junto a cerca de 100 dos estudos originais preparatórios, além de
documentos históricos. A exposição reuniu quase 200 mil pessoas.
dezembro de 2010, o retorno de “Guerra” e “Paz” ao Brasil
foi celebrado com a exposição dos murais no Theatro Municipal do Rio de Janeiro,
que reuniu mais de 44 mil pessoas em 12 dias. Em seguida, passaram por restauro
no Palácio Gustavo Capanema, em ateliê aberto ao público, durante quatro meses.
Em maio de 2012 os painéis foram expostos em São Paulo, no Memorial da América
Latina, junto a cerca de 100 dos estudos originais preparatórios, além de
documentos históricos. A exposição reuniu quase 200 mil pessoas.
Os
murais, formados por 28 placas de 2,2 metros de altura por cinco metros de
largura, totalizam 280 metros quadrados. Guerra e Paz foram os dois últimos e maiores painéis criados por
Portinari. Enquanto fazia os estudos preparatórios, os médicos o aconselharam a
parar de pintar por causa do processo de envenenamento pelo chumbo presente nas
tintas que usava. O gênio rejeitou o conselho médico. Foi fatal. Em 6 de
fevereiro de 1962, ele morreu.
murais, formados por 28 placas de 2,2 metros de altura por cinco metros de
largura, totalizam 280 metros quadrados. Guerra e Paz foram os dois últimos e maiores painéis criados por
Portinari. Enquanto fazia os estudos preparatórios, os médicos o aconselharam a
parar de pintar por causa do processo de envenenamento pelo chumbo presente nas
tintas que usava. O gênio rejeitou o conselho médico. Foi fatal. Em 6 de
fevereiro de 1962, ele morreu.









Comentários