Publicado em: 26 de dezembro de 2015
A prefeitura deveria ter pronto seu plano de mobilidade, por lei, em 15 de abril de 2015. Até setembro, havia a expectativa de obter empréstimo do BID destinado a contratar uma empresa para elaborar o Plano de Mobilidade e Uso e Ocupação do Solo, mas a operação não foi viabilizada. A saída foi, então, fazer o Plano com as forças existentes na cidade, de modo que o prefeito Zenaldo Coutinho criou para este fim três comissões: a Administrativa (composta pelo prefeito e secretários), a Técnica (integrada por técnicos das Secretarias Municipais) e a de Acompanhamento (formada por membros de associações, universidades e instituições da sociedade civil).
Quando os trabalhos começaram, em outubro, na SeMOB, a superintendente misturou as comissões Técnica e de Acompanhamento, pedindo que todos trabalhassem na construção do Plano. E assim se traçou um projeto, com apoio da WRI (Ong que se ocupa do tema). A primeira atividade foi realizar 14 audiências (oficinas) públicas, em escolas em todos os distritos de Belém, nas quais a população foi convidada a participar, sobretudo na identificação de problemas.
O material das audiências foi distribuído aos integrantes da comissão de trabalho PlanMob.
O material das audiências foi distribuído aos integrantes da comissão de trabalho PlanMob.
José Francisco da Fonseca Ramos, coordenador do Projeto de Incidência da Sociedade Civil sobre a Sustentabilidade Urbana – Temática Mobilidade, do Observatório Social de Belém, que é membro da Comissão de Acompanhamento, construiu uma Árvore de Problemas, segundo a metodologia ZOPP (método abrangente e sofisticado de planejamento, que pode interagir com outras técnicas de gerenciamento e monitoramento de projetos), para o problema central Mobilidade Ruim.
Após 7 de janeiro, quando termina o recesso do PlanMob, o grupo deverá fazer outra árvore de problemas. A lista completa, que inclui planejamento e infraestrutura viária insuficiente, malha viária não
planejada, poucas vias expressas e de má qualidade, fiscalização não
satisfatória, mau comportamento no
trânsito, calçadas ruins, má gestão de recursos, baixa segurança pública, linhas de ônibus mal distribuídas, ausência de transporte fluvial e baixa integração entre
as prefeituras da região metropolitana, pode ser lida aqui.
planejada, poucas vias expressas e de má qualidade, fiscalização não
satisfatória, mau comportamento no
trânsito, calçadas ruins, má gestão de recursos, baixa segurança pública, linhas de ônibus mal distribuídas, ausência de transporte fluvial e baixa integração entre
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Cartas para a redação sobre mais problemas a serem listados.
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